QUEM SOU
Sou o Dr. Edmir Américo Lourenço, médico e professor universitário de Medicina em
Otorrinolaringologia. Desde criança eu afirmava de forma convicta que seria médico
quando crescesse, com o objetivo de curar minha mãe, que era asmática e alérgica,
sofria muito com as crises e este sonho tornou-se realidade, tendo conseguido, a
Medicina, a Imunologia e eu, exercer um controle muito satisfatório sobre a doença,
com o tratamento dessensibilizante a que a submeti há vários anos.
Passei minha infância e adolescência em Campinas – Estado de São Paulo, onde nasci.
Batia bafo com figurinhas, jogava bolinhas de gude, empinei muita pipa e sempre
gostei de jogar xadrez, que aprendi no Colégio Estadual Culto à Ciência, com o Professor
de Educação Física, Pedro Stucchi Sobrinho. Sou torcedor do Santos Futebol Clube
desde a infância, influenciado por Pelé, mas sempre nutri grande simpatia pelo Guarani
Futebol Clube.
Desde cedo aprendi com meu pai, Américo Lourenço, honroso membro adepto licenciado
da Maçonaria, algumas virtudes, entre as quais a de respeitar os princípios da igualdade,
exercitar a honestidade, o esforço e cultivar a credibilidade. Meu avô, Custódio
Lourenço, imigrante português, era eletricista e com até seus 80 anos de idade subia
nos forros das casas para desempenhar suas atividades laborativas.
Cursei os quatro anos do Primário no Grupo Escolar Orosimbo Maia, escola pública
de Campinas. Fiz um ano de Curso de Admissão ao Ginásio no ano seguinte, pois não
tinha idade mínima para ingressar no mesmo. Fui aprovado por Concurso no concorrido
Colégio Estadual Culto à Ciência, famoso em todo o país pelo rigor e qualidade do
ensino ali ministrado na época. Naquela Instituição maravilhosa aprendi muito nos
sete anos de Curso Secundário, em dois ciclos, na época denominados Ginásio e Colégio.
Fui o primeiro colocado no tradicional concurso anual Hinos de nossa Pátria, no
qual se declamava vários hinos e se dizia a biografia de todos os seus autores,
na cadeira de Canto Orfeônico. Recebi diploma e um troféu, entregues numa grande
festa de encerramento em que os pais eram todos convidados e ganhei de minha mãe
como prêmio o primeiro relógio de pulso, que ainda incluo entre meus guardados.
No último ano do segundo ciclo frequentei, à noite, o Curso Vestibular Adolpho Lutz
de preparação para prestar o Concurso Vestibular para início do Curso em 1970, segundo
ano de funcionamento da Faculdade de Medicina de Jundiaí e logo me propus a estudar
muito como sempre, mas já com o objetivo de ali ingressar e o fiz, em 34º lugar
entre 1.250 candidatos, na primeira lista de aprovados daquele ano. De imediato
identifiquei-me com esta Instituição e com esta cidade como se elas fossem minhas
velhas conhecidas. Colei grau de médico em dezembro de 1975.
Jundiaí era o meu lugar para viver. Aqui realizei a Residência Médica em Otorrinolaringologia,
onde aprendi a exercer esta Especialidade e passei a ensiná-la, arte que desempenho
com grande dedicação e prazer até hoje. Transmito o que sei, em cada detalhe, acredito
no esforço, na qualidade e na ética como parâmetros de diferenciação dos seres humanos.
Casei-me logo no primeiro ano da Residência com Euri, meu braço direito, grande
mulher, amiga e companheira inseparável em todos esses anos. Tivemos um casal de
filhos, que nos dão muita alegria e nos ensinaram muito.
Tive o privilégio de defender a Faculdade de Medicina de Jundiaí como professor,
por ocasião da crise política que a assolou e graças a alguns abnegados professores
e personalidades da cidade, não fechou suas portas para o ensino médico. Amor pela
Escola de origem é um sentimento profundo, bom e salutar, nos faz cegos e fortes
para enfrentar problemas de qualquer monta, não encarando nenhum obstáculo como
intransponível.
Fui homenageado com os títulos de Cidadão Jundiaiense em 1987, da Ordem do Mérito
Municipal em 1990 e recebi o Prêmio Desenvolvimento da Faculdade de Medicina de
Jundiaí em 2006, fatos que muito me honraram.
Exerço o ensino da Medicina como professor da Disciplina de Otorrinolaringologia
da Faculdade de Medicina de Jundiaí desde 1977 e sou Professor Titular concursado
desde 27 de junho de 2008. Sou Editor-chefe da Revista Perspectivas Médicas desta
Escola desde sua reedição, em 1995, convidado pelo então Diretor da Instituição,
Professor Dr. Jalma Jurado. Desde 1995, o trabalho tem sido hercúleo, porém o resultado
é dignificante. Graças à melhora da periodicidade das edições e outras diversas
atitudes, conseguimos, com a intensa colaboração desde junho de 2007 do Professor
Eduardo José Caldeira da Anatomia (co-editor), a indexação do periódico na Base
de Dados LATINDEX em 2009 e sua inclusão pela classificação Qualis-CAPES na área
de Ciências Biológicas I.
Recebi no ano 2000 o título de Amigo da ATEAL – Associação Terapêutica de Estimulação
Auditiva e Linguagem, de Jundiaí, entidade sem fins lucrativos que tem um acordo
de cooperação com a Faculdade através da Disciplina de Otorrinolaringologia. Essa
Instituição presta relevantes serviços assistenciais à população de Jundiaí e região.
Fiz Mestrado e Doutorado em minha área de atuação na Universidade Federal de São
Paulo, concluídos em 1997 e 2001.
A arte nos aproxima de Deus, nos preenche a vida e nos faz sonhar! Através da arte,
pode-se tentar copiar o Criador e reconhecer Nele o poder da perfeição, embora esta
seja uma meta inatingível para o artista. Acredito na arte como a forma máxima de
expressão da sensibilidade de forma pontual, isto é, através dela podemos reconhecer,
num determinado momento, o estado de espírito do artista, pois a obra tem a face
do artista e reflete o seu momento... o médico a meu ver, sempre que puder, deve
se deixar levar e contagiar pela arte, incorporando-a em sua vida, dando asas à
imaginação e à sua capacidade criativa.
Sou enxadrista por hobby, bem como aprecio executar pintura OST, escultura em argila
e madeira, escrita e poesia. Escrevi muitos poemas e disponibilizo alguns deles
neste site, pintei quadros a óleo com locais visitados em viagens, esculpi em madeira,
esculpo em argila e concluí um Cristo em estilo bisantino de 40x40 centímetros em
mosaico, com fragmentos de pastilhas cerâmicas e de vidro, em sua maioria com dois
a três milímetros de tamanho, que demorou um ano e meio para ser concluído, com
3 horas semanais de trabalho noturno, em média. Nesse Cristo incluí fragmentos de
pastilhas de pedra que encontrei no chão das ruínas de Cartago, restos de obras
artísticas em mosaicos de séculos atrás. Medicina jamais se dissocia da Arte, pois
ambas envolvem sensibilidade acurada e amor pela vida. Para concluir esta apresentação,
apresento a seguir algumas de minhas criações em argila, pintura em óleo sobre tela,
mosaico e madeira, sendo que se você clicar em cada ícone, surgirão algumas obras
correlatas ou no detalhe.
A arte nos aproxima de Deus, nos preenche a vida e nos faz sonhar! Através da arte,
pode-se tentar copiar o Criador e reconhecer Nele o poder da perfeição, embora esta
seja uma meta inatingível para o artista. Acredito na arte como a forma máxima de
expressão da sensibilidade de forma pontual, isto é, através dela podemos reconhecer,
num determinado momento, o estado de espírito do artista, pois a obra tem a face
do artista e reflete o seu momento... o médico a meu ver, sempre que puder, deve
se deixar levar e contagiar pela arte, incorporando-a em sua vida, dando asas à
imaginação e à sua capacidade criativa.
Para concluir, apresento a seguir algumas de minhas criações em argila, pintura
em óleo sobre tela, mosaico e madeira, sendo que cada um dos óleos sobre tela tem
a seu lado um detalhe das mesmas.
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